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terça-feira, 19 de abril de 2011

Modelos de todo mundo apresentados no Salão do Automóvel de Xangai

Modelo Renault DeZir é apresentado na abertura do salão

Montadoras de todo o mundo começaram a exibir nesta terça-feira os últimos modelos e protótipos no Salão do Automóvel de Xangai, no coração do maior mercado mundial. O apetite dos chineses pelos carros segue intacto, apesar da desaceleração do crescimento do mercado no decorrer do ano.

Entre as novidades apresentadas, a VW mostra o novo Beetle, a General Motors o Chevrolet Malibu e o Buick Envision, a Citroen o DS5. No total, 19 modelos serão apresentados pela primeira vez no evento e 75 serão lançados no mercado chinês. Desde o último salão de Xangai, há dois anos, a China superou os Estados Unidos no número de veículos vendidos

VEJA A GALERIA DE FOTOS DOS MODELOS:











quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O golpe do carro alienado

Polícia Civil de Minas Gerais caça quadrilha responsável pela venda, por preço irrisório, de automóveis financiados em nome de mendigos e de mortos. Compradores podem ser presos.

 (Reprodução da internet/quebarato.com)
 

A compra, por um valor irrisório, de veículo financiado por uma concessionária ou em negociação segura pode parecer esperteza, mas é considerada crime para a Polícia Civil de Minas Gerais. A Delegacia de Furtos e Roubos de Automóveis da capital investiga há seis meses uma quadrilha especializada no golpe do “carro tumulto”, termo mineiro usado para o carro NP (não pago) ou Finan (financiado). Acusados de estelionato, os envolvidos usam dados falsos, laranjas e até documentos de mendigos ou pessoas que já morreram para financiar um veículo já com a intenção de não quitar as prestações. Pouco depois, os anúncios de carros com preço baixo se espalham pelo boca a boca e nos classificados da internet. Os veículos são revendidos a terceiros por um valor muito abaixo do mercado. Os compradores, para a polícia, cometem crime de receptação.

Há modelos variados e preços que despertam interesse, como um Honda New Civic 2007 por R$ 12 mil, uma picape Hillux do ano por R$ 10 mil, um Ford Fusion com 1 mil quilômetros rodados por apenas R$ 6 mil ou ainda um Stilo completo modelo 2010/2011 pela bagatela de R$ 4 mil. Às vezes há multas, IPVA atrasado, mas o comprador consegue circular por um ou dois anos, até que a financeira acione a Justiça e seja expedido o mandado de busca e apreensão do carro. Como o veículo não será encontrado no endereço apresentado à época da compra, só mesmo se for parado numa blitz.


“Investigamos uma quadrilha bem organizada, que aproveita as facilidades de compra e a falta de critérios das financeiras. Eles adquirem um veículo e depois simplesmente não pagam o financiamento e repassam o carro por muito menos do que ele vale. Há um esquema de revenda e uso do carro até que ele apresente restrições judiciais, o que demora no mínimo um ano. Quando isso ocorre, e a gente não pega na rua, muitas vezes o veículo é abandonado ou vai parar num ferro-velho”, afirma o delegado Ramon Sandoli, que também comanda a Coordenação de Operações Especiais do Detran/MG.

Segundo o delegado, a máfia do “carro tumulto” não age só na capital e na Grande BH. Os agenciadores, que também ‘trabalham’ no varejo, como revelam as investigações da Polícia Civil e os classificados da rede, negociam carros com compradores de São Paulo, Rio de Janeiro e estados do Sul do país. “Quem procura esse tipo de facilidade sabe no que está se metendo. Ninguém é inocente. Investigamos toda a rede de funcionamento desse golpe e estamos identificando os envolvidos e até os ferros-velhos. Todos nesse negócio estão praticando crimes”, diz o delegado.



Depois da publicação da reportagem na versão impressa do jornal Estado de Minas, os anúncios do golpista do Triângulo Mineiro foram retirados do site de vendas, mas utilizando a busca ainda era possível visualisar alguns carros negociados por ele, como esta Toyota Hilux (Reprodução da internet/mercadolivre.com.br)
Depois da publicação da reportagem na versão impressa do jornal Estado de Minas, os anúncios do golpista do Triângulo Mineiro foram retirados do site de vendas, mas utilizando a busca ainda era possível visualisar alguns carros negociados por ele, como esta Toyota Hilux
 

Receptação


Os acusados podem ser indiciados por estelionato e uso de documentos falsos, com penas que vão de um a cinco anos de prisão para cada crime e multa. De acordo com o criminalista Raimundo Cândido Júnior, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Minas Gerais (OAB/MG), os compradores também podem responder a processo judicial por receptação e correm o risco de prisão. A pena para esse crime varia de um a quatro anos de prisão e pagamento de multa.

“Tem um ditado que mostra bem a atitude desse comprador: laranja madura na beira da estrada está bichada ou tem marimbondo no pé. Ele quer se passar por esperto, mas também comete um crime, assim como o vendedor do carro”, afirma o advogado.


Anunciante oferece Ford Fusion 2010 por R$ 6 mil 

Um anunciante de Araporã, no Triângulo Mineiro, oferece um Ford Fusion 2010 por R$ 6 mil, entre outros modelos sempre novos. Em um dos maiores sites de vendas na internet, o vendedor lista os itens de conforto e segurança, como abertura interna do porta-malas, sensor de estacionamento, GPS, bancos em couro com regulagem de altura, computador de bordo, teto solar, airbags, faróis de xenon e controle de estabilidade. Na conversa, o anunciante, que já vendeu pelo site três carros nos últimos seis meses, dá todos os detalhes do esquema.

– O valor é este mesmo, R$ 6 mil?, pergunta o interessado.

– Isso, é Finan, tumulto, responde o vendedor.

– Estou interessado no carro, mas não conheço o esquema. O valor me chamou a atenção.

– É tudo em nome de laranja. Você anda dois anos até enrolar.

– Mas não pago as prestações?, questiona o comprador.

– Se quiser pagar o problema é seu, mas está em nome de uma pessoa que nem existe.

– Preciso levar algum documento até a loja ou vocês montam tudo?

– Você é da polícia? Está querendo saber demais. Não tem loja não. É só trazer o dinheiro para mim. 



Utilizando o termo 'carro tumulto' em sites de busca, é possível achar algumas ofertas na internet (Reprodução da internet/Google)
Utilizando o termo 'carro tumulto' em sites de busca, é possível achar algumas ofertas na internet
 

Vendedores orientam clientes a agir irregularmente em compras de carros

O pintor Pedro (nome fictício), de 45 anos, sempre deu duro na vida para comprar e manter os dois carros velhos e a moto que usava até o ano passado. Em dezembro, porém, a vontade de ter um carro zero falou mais alto e Pedro aceitou a dica de alguns conhecidos de comprar um “carro tumulto”. Morador da zona rural de uma cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, ele procurou uma concessionária de veículos da capital e recebeu as instruções de como conseguir fechar o negócio: o pintor poderia “comprar” os documentos de um usuário de crack que tivesse nome limpo e precisasse do dinheiro para sustentar o vício.

Pedro diz que é honesto e se diz arrependido de ter participado de um esquema assim. No fim do ano, ele esteve em um ponto de venda de drogas e pagou R$ 200 a um viciado para usar seus dados de CPF e identidade. O contracheque e o endereço ficaram por conta do vendedor da concessionária, que cobrou R$ 700 para agilizar os documentos com um despachante. Com um carro novo da Fiat já emplacado, que custou só R$ 900, Pedro saiu da loja com a consciência pesada.

“Tinha vontade de ter um carro novo, mas era muito caro para mim. Muitos conhecidos já tinham comprado carro dessa maneira e resolvi arriscar. Fui a uma concessionária indicada por um amigo e o vendedor cobrou R$ 700 pelo carro zero financiado. Ele me disse como conseguir os documentos, que não precisavam ser meus. Sei que só posso rodar com o carro por um ano, mas onde moro não há muita fiscalização. De qualquer maneira, ando sempre preocupado e não pretendo mais fazer isso. Vou tentar vender o carro novo. Sei que consigo pelo menos R$ 8 mil nele, no tumulto também”, conta o pintor.

Ao simular interesse em uma moto Twister vermelha, ano 2005, o Estado de Minas procurou outro anunciante, que pedia R$ 3,5 mil. O anúncio apresenta “moto tumulto”, descreve os débitos com multas e IPVA e ainda faz proposta de troca por um carro. Por telefone, desconfiado, o vendedor fala que há 15 prestações atrasadas, que a moto ainda não tem restrições de busca e apreensão e desliga rapidamente.


Um vendedor, que trabalha com picapes na Região Centro-Sul da capital, oferece uma Montana preta Flex, ano 2007, por R$ 14 mil. Ele explica que o carro foi comprado por R$ 32 mil, faz algumas perguntas para tentar se certificar com quem está falando e diz que o negócio é perigoso. O vendedor garante que os documentos de 2011 estão em dia, conta que apenas 10 parcelas foram pagas do financiamento de 60 meses e insinua: “Se você não quiser continuar pagando…”. Questionado se não daria problemas à pessoa que financiou o veículo, ele responde: “Ah, dá sim. Mas o carro está em nome de terceiros e não será achado no endereço”.

Em um fórum de site especializado em venda de automóveis na internet, compradores e vendedores negociam os modelos. Um homem que se identifica como JM, da cidade de Arcos, no Centro-Oeste de Minas, debocha do valor apresentado pela anunciante Érika, que quer vender um Fox 2008, com placa “de fora”, por R$ 10 mil. Em uma mensagem em dezembro, ele anuncia seus carros de luxo por no máximo R$ 12 mil e escreve: “Queridinha, seus preços estão altos”.


Justiça procura 68 mil veículos em Minas

Levantamento divulgado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ/MG) mostra que, em dezembro de 2010, havia 68.684 carros com mandados de busca e apreensão no estado, sendo 21.722 na Região Metropolitana de Belo Horizonte e 12.240 deles na capital. Em comparação com o mesmo período de 2009, houve aumento de mais de 4 mil veículos com restrição judicial em todo o estado. Os processos abrangem desde a inadimplência de consumidores que não conseguiram pagar as dívidas e casos de estelionato a mandados expedidos por outras situações criminais.

Para o presidente da Associação dos Revendedores de Veículos do Estado de Minas, Rodrigo Souki, o estelionato não é só um problema das financeiras. Segundo ele, as instituições bancárias mantêm uma relação mais próxima com as concessionárias e, em caso de golpes, o prejuízo é solidário.


“Esses casos de estelionato ocorrem dentro da inadimplência, mas a nossa vigilância está maior. Sabemos que sistema das financeiras já acusa quando a ficha passa mais de uma vez com o mesmo CPF ou em situações onde não se consegue confirmar os dados do cliente. E nós também estamos mais atentos. Havia casos, por exemplo, de funcionários que diziam que vinham buscar contrato para o empresário assinar, ou filhos que queriam levar o documento para a mãe, que oficialmente pagaria o carro. Não aceitamos mais que os contratos de financiamento sejam assinados fora da loja e instalamos câmeras em todo o shopping de veículos para coibir a ação dos estelionatários, que não querem mostrar o rosto”, afirma Rodrigo.

O delegado Ramon Sandoli, coordenador de Operações Especiais do Detran/MG, admite que, neste tipo de crime, é difícil chegar aos autores, mas garante que as investigações estão adiantadas. “Eles usam celular com chip comprado em jornaleiro, nome e e-mails falsos nos anúncios na internet e só trabalham com dinheiro à vista, mas estamos conseguindo rastreá-los”, afirma o delegado. Segundo ele, as empresas demoram a pedir à Justiça o mandado de busca e apreensão e dificilmente repassam à polícia informações sobre fraudes que sofrem, o que prejudica a investigação.

Procuradas, as financeiras Santander e Itaú Unibanco não quiseram se pronunciar. A BV Financeira informou que, numa carteira com 4 milhões de clientes, a inadimplência nos contratos de veículos está abaixo do mercado. Por meio de sua assessoria, o banco informou que os casos de golpe são inexpressivos e que, comprovando-se a fraude, como o uso de dados de terceiros e documentos falsos para análise de crédito, a empresa instaura um processo e entra na Justiça com um pedido de busca e apreensão do carro.

Anúncio não informa qual o modelo nem a marca do veículo, apenas diz ser um automóvel ano 2010 com recibo entregue em branco. Vendedor deixa claro que não tira nenhuma dúvida, mesmo assim, vários interessados deixaram perguntas no anúncio, sem sucesso. (Reprodução da internet/quebarato.com)
Anúncio não informa qual o modelo nem a marca do veículo, apenas diz ser um automóvel ano 2010 com recibo entregue em branco. Vendedor deixa claro que não tira nenhuma dúvida, mesmo assim, vários interessados deixaram perguntas no anúncio, sem sucesso.

BMW R 1200 RT - Luta sem socos

Com a clássica arquitetura de motor com dois cilindros opostos, mas técnica renovada, modelo tem muita eletrônica embarcada e conforto de sobra para as longas viagens.

 (Fotos: BMW/Divulgação)

O motor do tipo boxer, com dois cilindros opostos, refrigerados a ar, é uma das mais preservadas tradições da marca alemã BMW. O apelido boxer vem da disposição dos pistãos, que funcionam em sentidos opostos e parecem estar brigando, como em uma luta de boxe. Porém, apesar de clássico, este propulsor vem constantemente sendo modernizado, para acompanhar a evolução do mercado. O modelo estradeiro Grã Turismo R 1200 RT, recheado de eletrônica e mordomias de pilotagem, recebeu a mais recente atualização do motor, que agora conta com duplo comando no cabeçote, que otimizou o torque e elevou as rotações, mantendo a mesma potência.

A motocicleta é uma espécie de limusine sobre duas rodas, com todo aparato para devorar quilômetros sem fim, com muito conforto. O para-brisas pode ser regulado eletricamente na altura. O banco também pode ser ajustado entre 820mm e 840mm, ou, opcionalmente, em 780mm. O painel tem computador de bordo, e o piloto conta com cruise control (piloto automático), aquecedores de punhos e banco, som com rádio, saída para MP3, I-Pod e USB (pendrive), além de caixas acústicas e regulagem com seletor no punho. A posição dos espelhos retrovisores, integrados à carenagem, também contribui na eficiência aerodinâmica em velocidades elevadas.

ANDANDO O clássico motor de 1.170cm³, equipado com injeção eletrônica de combustível, proporciona 110cv a 7.750rpm. O torque saltou de 11,74kgfm para 12,25kgfm a 6.000rpm, proporcionando retomadas mais vigorosas. As rotações disponíveis também subiram 500rpm, passando de 8.000rpm para 8.500rpm. Este mesmo motor também passou a equipar o modelo R 1200 nas versões GS e GS Adventure. Entretanto, no processo de evolução permanente já se sabe que a BMW prepara um motor boxer de dois cilindros de 1300cm³, refrigerado a água. Enquanto isso, a evolução a ar segue cumprindo exemplarmente seu papel.

Sobe fácil de giro se o piloto tiver mão pesada, mas também sabe ser suave nas estradas. Essa versatilidade é completada pela adoção de aros em liga leve de 17 polegadas, que proporcionam mais esportividade, embora não seja este seu foco. Sua praia são mesmo as estradas. Para tanto, além dos itens de conforto, conta com a possibilidade de encaixe de malas laterais e de outra central, para levar toda a tralha do piloto e garupa, em viagens mais longas. O tanque, com capacidade para 27 litros, proporciona boa autonomia para longas jornadas. Por outro lado, o peso a seco de 229kg, somado às avantajadas dimensões, dificultam as manobras em baixa velocidade.

ELETRÔNICA O câmbio de seis marchas, com transmissão final por eixo cardã, proporciona ótima velocidade de cruzeiro, além de uma velocidade final que supera os 200km/h. Outra providência cada vez mais comum nos modelos da marca alemã é a adoção maciça da eletrônica em todas as áreas. As suspensões podem ser reguladas nos modos Confort, Normal e Sport. Cada uma das opções pode ser ajustada ao peso equivalente só com o piloto, com piloto e garupa e com os dois e mais bagagem. Ou seja, com lotação máxima. O sistema chamado de ESA II atua eletronicamente para deixar mais macia ou firme, conforme a conveniência.

Nas estradas, a R 1200 RT tem seu verdadeiro habitat
A suspensão dianteira, sistema Telelever, tem 120mm de curso. A suspensão traseira, sistema Paralever, tem 135mm de curso. O freio dianteiro tem dois discos de 320mm de diâmetro e o traseiro conta com disco simples de 265mm de diâmetro, equipados com sistema ABS integral. O quadro é em tubos de aço e o visual mais conservador, apesar dos desenhistas incluírem pintura em duas tonalidades e criar apliques. O destaque fica para o grande conjunto ótico dianteiro com luzes xenon e tomada de ar bipartida, como nos carros da marca. A R 1200 RT tem preço sugerido de R$ 89.900, para a versão completa, e R$ 75.900 para a básica. Informações na Euroville: (31) 3304-4140.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Papo de Carro na Internet - Muitas Pérolas!

 (Arte: Marcelo Lelis/EM/D.A PRESS)
 


Há poucos anos, as conversas informais sobre automóveis aconteciam em rodas de amigos, quase sempre homens. O assunto, que normalmente baseava-se mais nas experiências pessoais que no conhecimento técnico, podia se estender por horas a fio, e, quase sempre, resultava em muitas gargalhadas. Atualmente, esse tipo de papo ainda existe, mas ocorre em locais diferentes: nas redes sociais na internet. E os protagonistas raramente se conhecem pessoalmente. Quando muito, mantêm contato apenas virtual. Muitas vezes, os diálogos são interessantes, mas certos questionamentos são tão inusitados que chegam a beirar o absurdo.

ORKUT Este foi um dos primeiros sites de relacionamento a se popularizar no Brasil. Lá, existem incontáveis comunidades dedicadas aos carros. As conversas mais comuns dizem respeito a dúvidas dos proprietários em relação aos veículos, mas é possível encontrar relatos bizarros, verdadeiras pérolas do mundo automotivo. Em uma delas, dedicada à Ford Ranger, o dono de um modelo concorrente, a Dodge Dakota, conta um caso que chega ser difícil de acreditar: “Estava em uma festa e, ‘bebaço’, me deu na cabeça de tentar fundir o motor. Dei a partida e ‘taquei’ o pé no fundo, ficou uns 15 minutos cortando giro, até que explodiu tudo! Saiu uma bola de fumaça do escapamento e a picape morreu. Levantei o capô, e a vareta de óleo nem saiu mais. Antes que me xinguem, eu vou me xingar: sou um idiota, babaca, retardado...”




 (Reprodução da internet/orkut.com  - 16/02/2011)
 


Em outra comunidade, referente ao VW Gol, um participante fazia uma pergunta para lá de controvertida: “Gostaria de saber se dá pra fazer sexo na parte de trás do Gol Geração III, com os bancos abaixados. Pode ser também na frente, no banco do motorista. Quero saber opiniões sobre a ergonomia do carro...” Entre as respostas, dicas igualmente curiosas, como: “tranquilo, a mulherada fica doidinha”, “coloca o banco do motorista todinho para trás e abaixe-o até a última regulagem” e “se abaixar os bancos traseiros, ponha um colchão”.

TWITTER Lá, o carro também é tema recorrente entre as postagens dos participantes. Destaca-se o grande número de veículos à venda, apesar de o site não ter sido criado para o comércio. É possível encontrar desde um Fusca 1975 vermelho até um Corolla 2009 completo. O Twitter também é muito usado pelos próprios fabricantes, que criam perfis oficiais para divulgar seus produtos. Companhias de seguros e de autopeças também usam o Twitter como ferramenta de marketing.


Mas, novamente, chamam a atenção as frases inusitadas, escritas com boas doses de humor. O alto consumo de combustível, que normalmente é visto como um assunto sério e desagradável, virou motivo de chacota para um participante, rapidamente copiado pelos demais: “Meu carro anda bebendo tanto álcool que daqui a pouco vou ter que levá-lo ao AAA (Automóveis Alcoólicos Anônimos)”. Outro faz uma piadinha infame: “Você sabia que o Oscar Niemeyer, além de arquiteto, também projetava automóveis? Ouvi falar que foi ele o cara que projetou a Brasilia”.

 (Reprodução da internet/twitter.com - 16/02/2011)


Algumas pessoas, contudo, divulgam conteúdos mais sérios, em geral relacionados à educação no trânsito. “Antigamente eram cavaleiros com armaduras reluzentes, hoje em dia são motoristas em automóveis,” reflete um internauta sobre a violência ao volante. A poluição sonora também gerou manifestação: “Quem topa fazer uma campanha contra essa prática insuportável dos paulistas em utilizar, para qualquer coisa, a buzina?”

FACEBOOK A bola da vez na internet atualmente é o Facebook, que está em amplo crescimento no Brasil. Este site de relacionamentos oferece diversos aplicativos aos usuários. Um deles, batizado de Car Town, é, na verdade, um jogo de corridas, que além das disputas, permite aos participantes fazer diversos tipos de modificações nos veículos virtuais. O recurso atrai pessoas de diversas faixas etárias. É possível encontrar desde adolescentes até marmanjos barbados, seguramente com o dobro da idade. Um deles faz questão de divulgar cada novo integrante de sua frota on-line: "Agora só falta um Lamborghini para a coleção," comentou ao postar a imagem de um modelo Diablo.

 (Reprodução da internet/facebook.com - 16/02/2011)


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Alternativas para limpar o estofado do seu carro

Tem estofado por aí mais sujo que banheiro público. Pode acreditar! Então é bom você já ir pensando em dar um jeito no seu. A repórter Ana Cristina Pimenta mostra algumas alternativas.

 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Kawasaki Z 750 ABS - Sete galo anjo

Kawasaki Z 750 ABS - Sete galo anjo O modelo naked da marca japonesa é equipado com motor de quatro cilindros em linha, tem freios ABS, como item opcional, e versatilidade para rodar nas ruas e estradas


 (Fotos: Kawasaki/Divulgação)
 

A japonesa Kawasaki desembarcou oficialmente no Brasil, assumindo suas operações depois de um longo período em que a marca ficou praticamente sem assistência. Para reverter a situação, instalou uma fábrica em Manaus onde produz desde 2009, entre outros modelos, a Z 750, equipada opcionalmente com o sistema de freios ABS. A motocicleta tem a configuração de motor com a tradicional arquitetura de quatro cilindros em linha e 750cm³, carinhosamente chamada de “sete galo”, em função da combinação numérica que coincide com o famoso jogo popular que adota bichos e números.

O clássico formato 750 cm³ andou ameaçado. De um lado, pela evolução dos modelos de 600 cm³, com motores cada vez mais potentes e, de outro, pela miniaturização dos modelos de 1000cm³, espremendo as 750cm³. Entretanto, a cilindrada tem um público cativo, reforçado pela evolução tecnológica, também incorporada à categoria. A Kawasaki Z 750 ABS nacional tem uma história a mais. Pela primeira vez na trajetória da marca, o modelo está sendo produzido fora da fábrica de Akashi, no Japão, depois de um longo processo de estudos e ajustes, que começou com o envio do combustível nacional para as devidas adaptações.

Andando Curiosamente, o motor da Z 750 é derivado da irmã maior Z 1000, que também está em nosso mercado e utiliza a mesma arquitetura de propulsor. Os engenheiros da marca nipônica “reduziram” a cilindrada do motor que, por sua vez, foi herdado da superesportiva ZX-9R (900 cm³), que acabou subindo no telhado. Uma operação de reaproveitamento bem-sucedida que, de quebra, também tirou a roupa da superesportiva, resultando em um modelo naked ou pelado. Desta forma, a posição de pilotagem é mais confortável e relaxada, sem os contorcionismos exigidos pelas superesportivas. Este é um dos fatores que mais agradam aos consumidores do segmento.



Sistema de freios antitravamento aumenta a segurança
Sistema de freios antitravamento aumenta a segurança
 

A pequena carenagem integrada ao farol duplo, com formato que lembra a letra W, porém, tem importante papel no conforto aerodinâmico, quando se torce o cabo. Neste quesito, outro prazer com o bom torque de 8kgfm a 8.300rpm e um belo som produzido pelo escape bipartido, de grosso calibre, com saída pela lateral direita. A força gerada permite diminuir as trocas de marchas do câmbio de seis velocidades e suavizar a tocada, especialmente no trânsito A potência do motor de 748 cm³, refrigerado a água e equipado com injeção eletrônica, chega a 106cv a 10.500rpm, estabelecendo uma boa medida entre peso (203 kg), maneabilidade e desempenho.

Breque O conjunto é capaz de rodar nas ruas com desenvoltura e acelerar nas estradas esportivamente, com o predicado de praticamente não apresentar vibrações. Ponto para os técnicos que retrabalharam o motor que, na mexida de estica e encolhe, não perdeu as características de suavidade para os modelos do segmento naked. Já os freios, com o sistema ABS, transmitem segurança e confiança. Para um modelo que ultrapassa os 210 km/h de velocidade final, a eletrônica funciona como anjo da guarda. Na dianteira são dois discos de 300mm de diâmetro, mordidos por pinças de duplo pistão e um disco de 250mm de diâmetro na traseira.

O ponto negativo fica por conta do quadro em tubos de aço, do tipo diamante. É rígido e não apresenta torções indesejadas, mas poderia ser em alumínio, mais leve e condizente com o conjunto do modelo, como na irmã maior, Z 1000, que, apesar do tamanho, é cinco quilos mais leve. A suspensão dianteira é invertida, com tubos de 41mm de diâmetro e 120mm de curso. A suspensão traseira é mono, com 124mm de curso. Ambas reguláveis. O painel mistura elementos analógicos (conta-giros) e digitais, com tela em cristal líquido. As rodas são em liga leve e tem aros de 17 polegadas, como nas esportivas, facilitando as mudanças de direção, e o tanque comporta 18,5 litros. A Z 750 ABS têm preço sugerido de R$ 39.990. Informações: Moto Cidade (31) 3378-8000.



O estilo naked permite pilotagem mais relaxada
O estilo naked permite pilotagem mais relaxada

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Conheça este incrível carro anfíbio!

O carro atinge 80 km/h (aproximadamente 45 nós) sobre a água e até 200 km/h em terra. Para efetivar a transição entre água ou terra basta acionar um botão que aciona um mecanismo hidráulico que adapta as configurações do carro. Existe também um sistema integrado que permite o Splash ficar acima da água cerca de 60 cm. Todo o carro é feito de compostos de fibra de carbono, que o torna levíssimo. Uma das idéias básicas por trás do conceito era conceber um automóvel cujas capacidades multifuncionais não seja aparentes.

Confira mais detalhes pelas imagens!